O Procon Estadual realizou, nesta quarta-feira (23/01), a Operação Navio de Guerra, com o objetivo de fiscalizar estabelecimentos comerciais do bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio. Foram descartados 37kg e 590g de alimentos impróprios para consumo dos cinco estabelecimentos que foram vistoriados, todos autuados.

No Armazém do Pão, localizado na Rua Mena Barreto, 55, os fiscais constataram diversos produtos fora da data de validade: no total, 12kg e 490g de alimentos foram descartados no estabelecimento. Entre os produtos, 2kg e 700g de cereja em calda; 2kg de cobertura de maracujá; 1kg e 300g de beijinho; 1kg e 500g de mousse de maracujá; 1kg e 700g de fio de ovos; 400g de queijo e 1 pote de iogurte (90g). Também foram descartados 2kg e 100g de recheio de quindim, 200g de presunto e 500g de queijo minas fatiado para sanduíche. O local também não tinha o certificado do Corpo de Bombeiros e nem o cartaz do Disque 180 (telefone para denúncias de violência contra a mulher).

Na Padaria Puro Trigo, localizada na Rua Álvaro Ramos, 424, foram descartados, por estarem vencidos,12kg e 600g de requeijão cremoso; 3kg e 500g de gordura vegetal; 5kg de mistura para bolo sabor cenoura e 2kg de mistura para bolo de aipim. Os fiscais constataram a ausência do certificado de potabilidade da água e do certificado de dedetização. Área de manipulação estava com a fiação exposta, ausência de tela protetora e lixeiras sem acionamento por pedal. Foi dado o prazo de 30 dias para os reparos, sob pena de interdição.

Dois estabelecimentos apresentavam problemas com os certificados. No bar Esquina do Gubiru, localizada na Rua Álvaro Ramos, 222, não tinha o certificado do Corpo de Bombeiros nem o de potabilidade de água. No La Villa Restaurante, localizado na Rua Álvaro Ramos, 408, também estava faltando o certificado de potabilidade. Na Panificação Voluntários, localizada na Rua Voluntários da Pátria, 201, foram descartados 2kg de cobertura sabor chocolate branco vencida.

O nome da operação é uma referência ao fato do bairro ter sido batizado com o apelido do dono das terras da região. João Pereira de Souza tinha este apelido por ter trabalhado como chefe de artilharia do galeão português São João Baptista, também chamado de Botafogo. No seu tempo – o século XVI – o galeão era considerado o mais poderoso navio de guerra do mundo.